O jornal
Ali, embaixo do portão, quanta informação.
O jornal arremessado vinha dizer: Bom dia!
A política imprimia a cara na capa, podridão,
A página policial com pingo de sangue abria.
E muitos gols em fotos faziam uma festança,
Dicas de saúde, de beleza com tanta alegria,
Dólar, agronegócio, apontador da poupança,
Um desfile de modelos com tanta harmonia.
E a listagem do cartório de protesto, imensa.
Um classificado de empregos do dia anterior,
Uma receita de pudim no rodapé, que sabor!
Veio dar o seu recado, o fez de forma intensa,
Ultima página: a literatura em dicas me sorria,
Li e reli o texto em rima; densa aquela poesia.
ღRaquel
Ordonesღ
Uberlândia MG
Soneto infiel – sem métrica
Nenhum comentário:
Postar um comentário