Telefonemas que não fiz
Foram tantas palavras guardadas, não quiseram sair,
Ou quiseram? E fui eu quem não as deixei propagar,
Tanta verdade engolida, talvez causasse o teu sorrir,
Desceu-me garganta abaixo com um gosto de chorar.
Quantas vezes peguei o telefone e não tive coragem,
Quantos sentimentos arquivados perdendo o sentido,
Quanto amor quebrando silêncio, pedindo passagem
Quanto querer; tanta saudade e tanto tempo perdido.
Quantas madrugadas me senti só e te ouvir precisava,
E quantos gritos engoli, quantos emoções eu camuflei,
Quanta coisa sentia e na hora só me vinha: Eu não sei!
Quantos anseios abortados, quanto mal me acarretava,
Quantas vezes o receio me constrangeu e eu não quis,
_Havia tanto “eu te amo” nos telefonemas que não fiz.
ღRaquel
Ordonesღ
Uberlândia MG 18/08/15
Nenhum comentário:
Postar um comentário