terça-feira, 18 de agosto de 2015

Escre(vi)vo


Escre(vi)vo

Às vezes não devo,
Mas escrevo lascivo.

Escrevo morno também,
qual brisa de fim da tarde,
que nem arde.

Escrevo frio, sei lá! no verão.

Ora abrasador no inverno.
Com o coração estação!

Escrevo folha seca de primavera,
E com flores no outono, enlevo.

Suavemente escrevo borboletas,
em relevo: amarelo, azul, pretas,
Ora denso... tempestade,
cinza letras.

Sou inconstante mente,
mutante;
Humana mente,
na pluralidade dos meus eus
e de alma única!


Raquel Ordones
Uberlândia MG 12/08/15

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