Escre(vi)vo
Às vezes não devo,
Mas escrevo lascivo.
Escrevo morno também,
qual brisa de fim da tarde,
que nem arde.
Escrevo frio, sei lá! no verão.
Ora abrasador no inverno.
Com o coração estação!
Escrevo folha seca de primavera,
E com flores no outono, enlevo.
Suavemente escrevo borboletas,
em relevo: amarelo, azul, pretas,
Ora denso... tempestade,
cinza letras.
Sou inconstante mente,
mutante;
Humana mente,
na pluralidade dos meus eus
e de alma única!
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 12/08/15
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