quarta-feira, 5 de outubro de 2016

E que seja...

E que seja...

Então, a vida por si já é uma mudança,
Ignorância eleger resistência,
Não há permanência em passo de dança,
Na andança é que evoluciona a essência.

Ser a vela é tão somente ser vela,
Até bela em uma ornamentação,
E se não acesa, em coisa alguma anela,
Não revela a que veio, sem razão.

Ser vela é permitir a queima, luz,
E seduz-se, inda com dor em nobreza.
Na certeza da efêmera fineza.

Lesa é não aceitar o fósforo que poli
E não é mole ser assim verdadeira,
Na eira e beira, que seja por inteira.


Raquel Ordones

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