“Borboletras”
O casulo da letra então se parte,
E num encarte a outra letra se junta,
Assunta aqui e ali sem nenhum descarte,
A arte começa, em essência besunta.
Olha, a escrita desdobra uma só perna!
Da caverna coração se arrebenta,
Enfrenta o grafite, e leve encaderna,
Baderna numa ordem que complementa.
Estica-se toda; em linha se lança,
Alcança com a asa uma livre trova,
Aprova-se, outra entrelinha desova.
E tudo é leveza, em altura avança,
Trança verso, anseio, ventania,
Estesia, voa, voa poesia!
ღRaquel Ordonesღ #Ordonismo
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