(imagem do Google)
Senhor que mora no ponteiro
O tempo não espera ninguém, e em seu exato tempo nenhuma das divisões o breca.
Já se passaram dois anos, ou oito estações, ou vinte e quatro meses, ou aproximados setecentos e trinta dias, são tantas as horas, os minutos, os segundos quase incontáveis... Deixa para lá...
Quantas letras, quantas palavras, frases e textos até, quantas vírgulas, quantos pontos trocados, quantas ligações.
Tudo isso se tornou elo diário, não por costume, mas pela importância do ato.
Quantas perguntas, quantas respostas, tantos dados, muitas informações, beijos, abraços e toda extensão que isso leva.
Mais que uma vida, sabe se lá... A intensidade é que marca o marco que causa.
O crescimento vem de mãos dadas, a maturação passa a ser cotidianamente e as expectativas ficam ali sentadas juntinhas da gente... Sem dar um passo a frente.
Ali dentro fica armazenado tudo, as mínimas coisas, as mais importantes e as não tão importantes assim, mas que marcam... É como um baú repleto de preciosidade: Diamantes, rubis, esmeraldas até mesmo cristais... Cada um em sua escala de valor. Todos com valor.
A vida passa a ter colorido diferente, quando se tem alguém que dá esse colorido ou que incita a gente a usar as cores que tem.
A vida passa a ter fragrância quando é sentida se o vento toca o rosto da gente sutilmente trazendo a mistura de cheiros e a gente sabe discernir o perfume de alguém nesse misturado.
A vida passa a ter gosto, o sorriso tem mais brilho e o espelho é amigo.
A vida retoma o toque, aquele toque adolescente que jamais morre dentro da gente.
A vida passa a ser realmente vida quando a gente faz dos segundos felizes o drama que a gente faz com os segundos tristes...
Quantas coisas nesse meio tempo: saudades, vontades, preocupações, lágrimas...
O tempo não espera a gente catar nossos cacos; caso a gente se quebre, melhor mesmo é manter-se inteiro... E disso só o verdadeiro sentimento é capaz.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 06/06/15
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