“Pro nome: ele”
Sem ele muita coisa perdeu o sentido,
Abraço e beijo já não tem tanta graça,
E quisera eu com ele ter envelhecido,
Feito vinho tinto e suave naquela taça.
Sem ele aquela música perdeu a nota,
E o espelho não mais me avista bonita,
E aqui a cada instante a saudade brota,
Vermelho neon, fluorescência negrita.
E sem ele toda aquela paz se esconde,
E sem ele aquele cheiro torna-se fraco,
E o meu sorriso está se fazendo opaco.
Sem ele minha alma se perde: aonde?
Eu não sei, só sei que ele me faz falta.
Sem ele o meu coração fica sem pauta.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 03/06/15
Quem Será
ResponderExcluirQuem será o felizardo que a bela poetisa acende.
Quem será este ser que aos fãs da linda causa inveja.
Quem será este que aos apelos da bela não atende.
Será que por se sentir envelhecido ache amar peleja.
Quem será você que com cuja ausência a melancolia atiça.
Quem será você que o espelho desta inebriante musa embaça.
Quem será você que tem cheiro especial que a ela enfeitiça.
Será que se sentiu embriagado ao sonhar com a ofertada taça.
O que teme este ente desta companhia para muitos prazerosa.
O que teme ele se esta inteligente criatura é a essência da poesia.
Não percebe ele que o coração dela abriga quem lhe agrada a prosa.
Não esqueça porém que esta bela demonstra ser guerreira.
Sua poesia a fez conhecida além dos conhecidos horizontes.
Querendo ocupar seu lugar, pretendentes tem aos montes.