sábado, 29 de junho de 2013

Roseira


Roseira

Ergue-se o galho na esperança do botão
E firma-se a sustentar o cacho de beleza
Na ponta do verde explode um coração
Nasce batom rubro na pétala em leveza.

Gira o sol, há arco na íris que beija a flor.
Pinga o orvalho que se faz água de cheiro
Ambiciona e cata o vento todo esse olor
O encanto se registra no olhar primeiro.

Devagar botões se abrem, se convertem
Em perfeição no formato de duas rosas
Ornes que vibram, com a aura se vertem.

Vista a olhos nus, da semente a vivência.
Vive um embaralho entre galho e orvalho
E as rosas nesse pedestal exalam essência!

Raquel Ordones
Uberlândia MG 29/06/13


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