Roseira
Ergue-se o galho na
esperança do botão
E firma-se a
sustentar o cacho de beleza
Na ponta do verde
explode um coração
Nasce batom rubro na
pétala em leveza.
Gira o sol, há arco
na íris que beija a flor.
Pinga o orvalho que
se faz água de cheiro
Ambiciona e cata o
vento todo esse olor
O encanto se
registra no olhar primeiro.
Devagar botões se
abrem, se convertem
Em perfeição no
formato de duas rosas
Ornes que vibram, com
a aura se vertem.
Vista a olhos nus,
da semente a vivência.
Vive um embaralho
entre galho e orvalho
E as rosas nesse
pedestal exalam essência!
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia
MG 29/06/13
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