domingo, 30 de junho de 2013

Falso soneto


Falso soneto

Estou escrevendo um soneto sem métrica
Porque eu não sei separar sílabas poéticas
A minha imaginação é assim meio elétrica
Admiro versos torneados, belas estéticas.

E a rimas são fatais, mas sei escrever sem.
Há em mim um poemar quase automático
São espermas que florejam, os frutos vêm.
Opto por serem livres, e acho bem prático.

Aventurei contar tais sons silábicos, errei.
Não desisti e já contei outras várias vezes
Sei que possivelmente um dia aprenderei.

E nem por isso eu vou deixar de escrever
Não me bloqueia nem um pouco a mente
Minha poesia é minha alma para você ler!

Raquel Ordones
Uberlândia MG 30/06/13- 22:05

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