Pendular
Ora somos silenciosos e ora somos linguarudos
Ora somos céticos, ora a fé toma conta de nós
Ora somos caras limpas e ora usamos escudos
Ora somos uma expressão, ora perdemos a voz
Ora cheios de certezas e ora de tudo duvidamos
Ora somos serenos, ora irreconhecível explosão
Ora cheios de tristeza, ora alegria transbordamos
Ora somos puro sentimento, ora somos só razão!
Ora somos a sonolência, ora somos despertados
Ora somos uma criança, ora um centrado adulto
Ora queremos aparecer, ora queremos ser vulto!
E assim somos: sobe e desce na montanha-russa
Aprendendo a ser gente e achando o nosso lugar
Nessa inconstância de nosso “ser” e nosso “estar”.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 06/06/13
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