sábado, 20 de abril de 2013

O amor


O amor

Compara-se ao mar em seu alcance
Com ondas calmas, espaços em anil
E não se mensura e não é um lanche
Há nele uma paz e um estado febril.

Na sua alma há convulsão em alerta
A bonança que se vê através da gaze
Em sua guarnece há cavidade aberta
Num anseio que hesita o cerne base.

É tão ilimitado, em tons encarnados.
Sentimento alforriado feito a garça
Acopla-se em elo e nada o esgarça.

Entorna-se, porém não sai do curso
Emoção em extensão que maravilha
Mar amor, amor amar: similar trilha.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 20/04/13


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