segunda-feira, 1 de abril de 2013

Eu vejo assim


Eu vejo assim

Em meio à cachoeira busco a gota que mata a sede
Na refega da ventania está a aura que varre a folha
Há sempre uma entrada por mais que tenha parede
Por mais que lá fora é solidão terá quem te acolha.

Em meio à tempestade há um passarinho no ninho
É apreendida uma paz que reina em tanta agitação
Em meio a tanto ruído ele alimenta seu filhotinho
Que se sente aninhado do orbe em total proteção.

A paz não está no silêncio e nem tão pouco na flor
O espinho é tão próximo, no silêncio pode ter dor
Por mais que prossiga uma guerra, ali existe amor!

A paz proposta por Deus nada que vem fora a atinge
Apesar dos problemas e tormentos ninguém a finge
A fleuma está na alma da essência que a lisura cinge.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 01/04/13


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