Nas ruas de mim
Canteiros mantidos limpos com flores,
Folhas secas do passado são varridas,
Fachadas de emoções em lindas cores,
Na alma doação de sombras despidas.
As ruas de mim têm mão dupla, sabia?
Há quem sobe, além disso, quem desce,
Dia e noite o trafego intenso de poesia,
Sentimento mendigo lá não permanece.
E nas ruas de mim não existe estreiteza,
Placa de Pare para tudo que é mal feito,
Ao coração, a preferência, ele é prefeito.
Todas as ruas de mim têm saída, beleza?
Estacione onde quiser; e já digo, eu multo!
E me pague ali no escurinho, sem tumulto.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG – 26/01/16
Soneto infiel – sem métrica
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