quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ins(pira)


Ins(pira)

Eduque tua boca,
incurável apetite,
a palavra louca
não evite!


Pula a tua língua,
não engula som,
isente a míngua
doe dom!

Esprema teu imo,
talvez não precise
afunde no limo
exteriorize!

Abra teus olhos
a caneta aperte
versos molhos
reverte...

Em poesia!

Raquel Ordones
Uberlândia MG 07/10/2015

Um comentário:

  1. Linda sua poesia! Para a expressão não há limites, nas linhas ela persiste. Se as palavras, tornam-se versos, os versos em corpo! O poema é alma do poeta e nela existe.

    ResponderExcluir