Vendaval de mim
E não sei se vem chuva ou somente poeira,
As nuvens de solidão se desgarram de mim,
E as minhas telhas balançadas na cumeeira,
Dançam em gafieira minhas flores no jardim.
Os agasalhos de mim se enrolam nos varais,
E os prendedores de sentimentos se soltam,
Papeis branco se fazem poesias tão naturais,
Asas de borboletas inutilmente se esforçam.
São folhas, ora aqui, ora já se vão distantes,
Algumas em cores, outras tão secas e mortas,
Eu sem força para botar ferrolhos nas portas.
E quase sem respirar me perco nas variantes,
No balouçar das minhas ondas de sensações,
No vendaval de mim tem você aos turbilhões.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 29/07/15
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