Proseando ousadia
E a vida sujeita a gente assim; quer ousadia,
em cada instante espicaça uma provocação,
a dor está na estrada amainada com poesia,
a gente pira para saber o que vai ao coração.
Se a gente topa um amor: viva a insanidade!
Esse atrevimento passa a ser coisa pequena,
e o desencontro de amores vem por maldade,
mas o embate de vidas faz a ocasião amena.
A gente avista flores; pouco além de espinho,
e sem pestanejar, então a gente se arremessa,
a gente quer tudo veloz; se juntos, sem pressa.
Ousadia, pobre da gente se não fosse seu vinho,
que em cada gole embebeda a gente e afronta,
é estado de viver que bole e faz a gente tonta.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 13/07/15
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