segunda-feira, 20 de abril de 2015

Saudade

Saudade
(imagem do Google)

Daí, pensei ter lido um bilhete
Quase li meu nome: Raquel
Flores em formato ramalhete
Mal traçadas em um papel
Jogado estava em um canto
Não sei, talvez sentisse pranto
É que a tinta havia se borrado
O senhor tempo não tinha curado
E em absoluto, jamais irá fazer
Parte de mim, impossível perder
O desligamento físico é maldade
Percebi que a visão era só saudade
_Mamãe, que falta a senhora me faz!

Raquel Ordones

Uberlândia MG 20/04/15

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