E o destino brinca...
Tropeço no céu da amarelinha do teu viver,
Então ouço tua voz que vem me passar anel.
E flutuo, é que o amor mestre mandou crer,
Agito-me em pula corda descortina-se o véu.
Minha poesia se faz faúlha rubra, é ciranda.
Teu sorriso tem olor de por do sol que caço,
Teu olhar: duas bolinhas de gude que ronda
E me jogo em pique esconde no teu abraço.
Larapia-me beijos, me deixo ser carimbada.
E a tua boca de forno calada me desordena
Rendo-me a cabo de guerra, nada condena.
Faz-me cabra cega, se frio, se sol, chuvarada.
Defrauda-me em toques a roubar a bandeira
Nesse pega-pega me cata, me tem por inteira.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 22/02/13
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