A chuva não veio
O brilho do sol, o céu límpido era a resposta.
De que hoje, a chuva não se atiraria por nós.
É que na gente existe sempre essa proposta
Dançar sob os pingos, beijar e ouvir sua voz.
E sentir cada gotinha descida direto do céu
Ou aquela de feição díspar que da árvore cai
A da marquise, a da vidraça à beira um véu.
Tão dessemelhante, tão chuva, vinda do pai.
Chuva: mágico o instante, marcante na alma.
Banha a essência de quem realmente a sente
É um doar-se sem nada em troca de repente.
Pluviosidade que rega a tez, a toca e acalma.
Sensível é se jogar nesse ilusionismo tão real
Uma perfeição de se emocionar, coisa abissal.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 14/02/2015
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