segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Abraço nas nuvens

Abraço nas nuvens

Foi talvez um sonho de realidade incrível
Um arroubo com asa absolutamente aberta
A melhor nadada, sem ciência tão indizível.
Uma entrega abissal no tempo e maré certa.

Nuvens alvejadas e macias; à vista algodoal.
Flores e fragrâncias, ventos fortes de desejo.
Braços que circundam braços; incondicional.
Uma Culminância e arrebatamento do ensejo.

O tempo parece parar, cai a real, ato ilusório.
Ciclone de sentimentos, feitio indefensável.
Atropela a alma na área com gol implacável.

Tão perto do céu, em um estado provisório.
Abraço nas nuvens, e sem chuvas o coração.
Resta-se a saudade em arco-íris de corrimão.


Raquel Ordones
Uberlândia MG 02/02/2015


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