terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Medo de amar

Medo de amar

E de repente alguma coisa entra na gente
Não se sabe por onde, o corpo todo atinge.
É uma mistura com frio, de repente quente.
É um tanto que se demonstra, jamais finge.

O sol, a lua, as estrela, o ar entram em nós
E de repente a sensação é de uma baderna
Um medo invade querendo fazer disso pós
Mas nada, o amor abarca, explode, hiberna.

E o medo, coitado! Só tem o nome de medo
Porque o amor aos poucos o incumbe ceder
E de repente o semblante derrama em ledo.

O medo de amar arrisca existir e logo morre
É uma força em covardia que não se aguenta
E é sempre asfixiado quando o amor escorre.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 16/12/13
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário