Soneto para o vovô
Da flor, uma semente, se ergue flor.
Amor dobrado, se isso é possível,
Incrível o botão, quanto calor,
Louvor. Perpetuar é indizível.
Visível alegria; gratidão.
Emoção descabida, um vendaval,
Anormal está, foge a explicação,
Coração fica tolo e colossal.
Portal se abre; de novo se abre, enfim,
A fim de uma porçãozinha do céu,
Carrossel de brinquedo e doces, sim!
O jasmim no varal. Chupeta, mel,
Véu cobre o sono. É seu querubim,
Timtim, vovô! E não fique pinéu!
Raquel Ordones #ordonismo
Uberlândia MG – 28/09/2017
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