A poesia faz bailar as
letras
Borboleta ao vento qual
bolero,
Esmero, carimbó, saia,
veneta,
Careta d’um funk, nem
enumero,
Severo balé, passo,
silhueta!
Letra que valsa em versos;
destempero,
Libero a mente, sambo em
etiqueta,
É cagueta entrelinha, em
salsa espero,
Lero com frevo, linhas,
pirueta.
Sineta pagodeia, em xote
impero.
E reintero com verbo ‘break’,
baqueta,
Faceta de forró; zumba; eu
exagero.
Quero tango em poema
violeta,
Greta d’alma dança, não
pondero,
É vero: jaz-me jazz, rege a
caneta.
ღRaquel
Ordonesღ #ordonismo
Uberlândia MG 19/10/2017
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