terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pluviosidade de mim

Pluviosidade de mim

E esse arrepio que me causa o pingo,
Jingle da chuva toca minha tez,
Um, dois, três eu já sou toda respingo,
Extingo do cerne o abalo, talvez...

E com altivez a chuva me toma,
Doma todo meu eu com sua magia,
E tão fria em feitiço com seu aroma,
Bioma-me em conjunto à poesia.

Sinergia perfeita; a chuva e minha alma,
Acalma; luva que me cai e desnuda,
Pontuda na cútis escorre e gruda.

Ajuda em viagem, bate-me palma,
E sou agalma em vida nesse bruxedo,
_Sem medo à pluviosidade: cedo!

Raquel Ordones #Ordonismo
Uberlândia MG 

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