Nosso soneto
Sozinha, ela se juntou a caneta,
E viu um guardanapo ali jogado,
Seu pensamento saiu pela greta,
Agora ele está no papel gravado.
E a sua paixão ali ela confidencia,
O seu segredo no papel confessa,
E todas as palavras em harmonia,
Uma a uma sem nenhuma pressa.
Quartetos carregados de amores,
E os tercetos de saudades falam.
Num falatório que não se calam.
Sem apego à métrica, só sabores,
Cor no querer circulado de preto,
O título em negrito: nosso soneto.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG –
17/02/16
Soneto infiel –
sem métrica
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