Hoje vim trazer rosas para mim
É claro que são para mim, porque eu mereço!
Amo as rosas amarelas, as rosas não colhidas,
Pequeno vaso é grande presente, sem preço,
E se eu ganhar as vermelhas; serão preferidas.
Hoje vim trazer rosas para mim; me comportei,
Mesmo que não tivesse comportado, me daria,
Ao vê-las ali, me sorriram. Ah, então me alegrei!
E dançavam ao vento em silêncio, feito a poesia.
De sutil aroma, esse que minha alma envolveu,
Com pétalas aveludadas, e em um tom singelo,
Tocou-me densamente esse cadenciar amarelo.
Aquelas rosas eram para mim, meu ser volveu,
São tão emocionantes por si, inclusive me cala,
E me dei, estão aqui na mesa do centro da sala.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG –
18/02/16
Soneto infiel –
sem métrica
Nenhum comentário:
Postar um comentário