Eterniza-se o momento
Palavras soltas, acordadas, transformam-se em ato
É como se a poesia impressa no papel criasse vida
Tão súbito que parecia jamais haver qualquer hiato
Uma ansiedade impulsionada de forma tão atrevida.
E o sol se pôs ciente de que ficaria para trás o brilho
A lua voyeur sorriu entre nuvens em canto de boca
Via-se o trem por vezes tão certo agora fora do trilho.
Um pecado engolindo gosto e cheiro de forma louca.
Pensamentos a mil por um desconhecido instigante
Tez com tez dá uma impressão sentida da mesma cor
Olhos mudos que falavam muito mais que um orador.
Desejo pelo corpo, pelos que se encrespam: gritante
E a luz não fazia sentindo porque o sentir imperava
Numa entrega se noção que o destino lhes guardava.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 28/01/2015
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