Casa mal-assombrada
De repente percebi tantos morcegos;
Vi sombras que pareciam vir do além.
Vi espectros soltos sem serem pegos,
Coisa que importuna e muito aquém.
Senti cadeiras se virarem contra mim
E vi janela que escancarava e sozinha,
Assisti as portas gargalhando carmim
Escutei voz que não sei de onde vinha.
Em casa mal-assombrada quase me fiz
Por aceitar em mim o que amedronta,
Tanta gente sinistra que me fazia tonta.
Limpei sótãos e porões, assim eu quis.
Arregacei mangas; tirei poeira funesta,
Alma limpa: ninguém se mete a besta.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 26/10/14
Ah Raquel, preciso limpar os sótãos e porões!!! rs...
ResponderExcluirGosto de ler vc!!
Beijos e linda semana!^^