sábado, 16 de agosto de 2014

Um que de pecado

Um que de pecado

A pele em contato com o sol esparge perfume
E a cor morena tem um gosto doce de perdição
Admirando o contexto tudo em anseio resume
Um ar de mistério ronda a beleza da expressão.

No semblante uma atitude; às vezes é perdido.
Meus dedos quase deslizam carinho em sonho
E nos olhos há um segredo tão bem escondido
Ao arredor se enxerga um jeitinho tão risonho.

A aspiração esperta a navegar além do meu ser
E a consideração bate possante; ouve-se palma
É a maior e sincera ledice que provém da alma.

Um que de pecado, a fantasia não deixa de ser
Meus olhos descortinam e a mente se faz rouca
Quando pousam no contorno bem feito da boca.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 16/08/14

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