Chega de mansinho com sua sombra escura
Lábios delineados em vermelhos de saudade
Uma fragrância boa de blush, coisa tão pura
A luz apagada, por todo quarto uma vontade.
Surgem virtudes do íntimo em todos os sons
E a música aparecida da rua entra pela janela
Juntamente com os flashes da lua, em neons.
Blindam os desalinhados cabelos, alma anela.
Uma febre de querer grita arrepia toda a tez
Um sentimento sem educação a carne rasga
E na garganta a palavra estacionada engasga.
É outra noite, e eu nesse salão mais uma vez
Beleza na mente, que inventividade não falte
Caio no sono; vestida?_Só a unha de esmalte.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 17/08/14
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