segunda-feira, 11 de novembro de 2024

‘Amar Cura’

 É que o amor, se compara com o vento;

Movimento; às vezes, quietinho.

De mansinho entra, sem o julgamento.

Alento da alma que varre o caminho.

 

É ninho, é conforto; e traz coragem.

Aragem que refresca; assopra o corte.

Dá norte, é sem peso e sem metragem.

É garagem, trilho, voo, transporte.

 

Sorte se te invade tal vendaval;

Do varal desprende toda amargura.

Soltura de sentires; literal.

 

Sem igual; leveza, força e doçura.

Altura, greta, vão: credencial.

Abissal. O amor é bento; ‘amar cura’.

 

Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário