segunda-feira, 13 de julho de 2020

Rios e pântanos


Rios e pântanos
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Corre a límpida água de criança.
Esperança em porvir, contudo morre.
Percorre no caminho, riso e trança.  
Herança transformando-se num porre.
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Alforre elos; incide essa tal lança.
Fiança quase nada, mas transcorre.
Discorre: tudo bem! É essa dança!
Aliança com zelo tem um borre.
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Forre seu trilho, faça uma mudança.
Confiança; respeito nele jorre.
Socorre! Há crueldade pela entrança.
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Cobrança: _O riso da criança escorre!
Ocorre nesse pântano a lambança.
Cansa esse abuso; só pode-o e torre.
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Raquel Ordones #ordonismo

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