domingo, 26 de novembro de 2017

A mulher que roubava canetas

A mulher que roubava canetas

Ela era meio franca e muito forte,
De norte içado ‘prum’ céu brilha lua,
Na rua espinhos, dentro flor e corte,
De porte especial, verdade sua.

De nua alma, sorriso branco, pulso,
Repulso à quem chegar sem moral,
Varal delicadeza, nada impulso,
Avulso viver, modo atemporal.

É canal de amizade, zelos e arte.
Parte pétalas para as borboletas,
Violetas na tez, aqui ou até marte.

Descarte, folhas secas e obsoletas,
Roleta vida em fé, não desaparte,
Faz parte: a mulher roubava canetas.


ღRaquel Ordonesღ  #Ordonismo
Uberlândia MG - 26/11/17

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