domingo, 17 de setembro de 2017

A cor dar

A cor dar

Então, quero acordar toda manhã,
Com a maça do rosto suculenta,
_Aumenta o som e escute: é Djavan,
Eu sou fã de café, mas não requenta.

E venta pela fresta da  janela,
Ela-me nesse mundo que sorri,
Li e espanca-me o poema de Florbela,
Na estampa do pijama, um colibri.

Vi nos raios do sol lampejo luz,
E seduz-me a inspirar em demasia,
É ventania em mim, ninguém traduz.

Conduz acendimento de magia,
É alergia. Espirra verso, induz,
Capuz da alva, borrifo poesia.

Raquel Ordones #ordonismo
Uberlândia MG - 17/09/17




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