O homem de frente para si
Então, é que nos seus olhos, não olha,
Desfolha uma inverdade do seu cerne,
Não discerne seus eus, nem os restolha,
Molha e borra, na sua carne berne.
Em aderne, feito uma folha ao vento,
Fingimento na essência, franco rosto,
Desgosto não tem, há consentimento,
Sem lamento, valida esse composto.
Exposto, a sua máscara, logo usa,
Abusa do seu embuste que convence,
E pertence a duas caras; que compense.
Tem suspense no existir, fraude inclusa,
Confusa sua vida, enganação,
Então, em toda regra uma exceção.
ღRaquel Ordonesღ
#ordonismo
Uberlândia MG
Nenhum comentário:
Postar um comentário