Calembur
Eu rio, mas se sou rio, longe do
mar,
Amar; vela que acende, ascende a
vela,
Ela uma coragem, sou ela a
navegar,
Morar no nada e nada em aquarela.
Gela se casa e não está em casa,
Em asa leve, que o seu sonho
leve,
Breve a serra que cerra visão
rasa,
Vaza a pena. Que pena, mas se
atreve!
Escreve um conto; conto; um, dois
e três,
A tez eriça, iça no canto um
canto.
E levanto; acento no assento? Espanto!
Tanto cinto, que sinto, não;
talvez,
Xadrez a calça; e calça bota torta,
Na torta bota vil “sarin”, viu a morta.
ღRaquel
Ordonesღ #ordonismo
Uberlândia MG
Gosto desse esquema de rimas que vão se encadeando e as vezes coroando cada verso! Alguns textos apresentam boas aliterações e metáforas com mensagens subentendidas e gostosas de ler! Gostei de tudo o que li aqui!
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