Adeus
Arroteia umas flores, toca pontas,
Pesponta algumas poucas amizades,
A religiosidade sai das contas,
Tontas falas; requenta falsidades.
Lealdade não planta; colhe engano,
É insano seu jeito; ar egoísta,
Intimista, cobiça em oceano,
Profano coração, por aí é vista.
É moralista; acende seu cigarro,
O pigarro perturba o seu batom,
O tom do seu olho foge; em moletom.
Do edredom avista as flores no jarro,
Num esbarro de cílio, vai afinal,
Terminal, amanhã o funeral.
ღRaquel Ordonesღ #ordonismo
Uberlândia MG
OI Raquel,
ResponderExcluirLindo poema, bom forma de captar a partida. Pode ser ingênua minha opinião, mas achei genial "Num esbarro de cílio,vai afinal,".
Conheça meu blog também o Amado Jorge.
Beijo e Até mais!