sábado, 17 de setembro de 2016

Moinhos da memória

Moinhos da memória

E ali fica o passado remoendo,
Doendo de um lado e do outro, saudade,
Na verdade há tanto que não entendo,
 Mas compreendo agora a realidade.

E nos meus causos eu fiz de conta,
Tonta das inverdades eu me expus
Dispus de mim e nem foi afronta,
Pesponta o que fui ou aquilo que supus.

E nos meus contos quase me aproximo,
Eu não rimo, porque não é poesia,
E sem demasia tal qual foi o dia.

E nas crônicas de mim, pus meu imo,
Tornei-me o cimo da minha história,
Notória em meus moinhos da memória.

Raquel Ordones
Uberlândia MG 14/09/16
Instagram: @raquelordones
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário