domingo, 13 de setembro de 2015

Promessas

Promessas

As palavras se perdem; é sem viscosidade a folha,
Em instantes evaporam; quem se lembra amanhã?
Sozinhas são só palavras não define a sua escolha,
Ontem foi primavera, hoje é outono no flamboyant.

Frações secas arruinadas e sopradas pela ventania,
Servem sim, embelezam o caráter em sua plenitude,
Encaixam-se corretamente no verso de uma poesia,
Quando essas vêm acompanhadas de fato e atitude.

Promessa, somente promessa; _ Para que serve ela?
Para arquejar as expectativas e entornar frustrações,
E nos diminuta ao baque do silêncio das decepções.

Promessa quebrada mata por dentro, nada a cancela,
Teoricamente tudo é simples, ofusca o sentimento,
E praticar o verbo fixa; não se arrasta nenhum vento.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 10/09/15

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