domingo, 15 de junho de 2014

Silêncio

Silêncio

E o barulho foi-se embora, reina uma paz
Uma luz branda descansa em meus olhos
Uma esperança escorre sempre em cartaz
Uma calmaria dentro de mim aos molhos.

É uma confissão de mim para mim mesma
A confusão de pensamentos dorme agora
Cobertos com folhas brancas de uma resma
Sem idade, sem etnia, sem credo, sem hora.

Há uma quietude dentro de mim e sentida.
Quase posso tocar meus dedos no sossego
Descubro que me amo tanto, infindo apego,

O sofrimento vira longe lá na quina da vida
E esse meu sentir apenas eu posso receitar
Pois existe em mim uma balbúrdia do amar.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG  15/06/14


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