terça-feira, 7 de maio de 2013

Quero teu crime, meu!


Quero teu crime, meu!

Quero teu crime, meu e que seja proibido
Esse que se arma de frisson e de excitação
Esse sem razão e que importuna o gemido
Ilícito a ponto de faz corpo inerte ao chão.

Quero teu crime, meu; um crime perfeito
Meus olhos fechados e quase sem respirar
Sem nenhuma pena, nenhum preconceito
E sem nenhum dolo, me faça em ti apresar.

O teu crime quero, isenta da culpabilidade
E sem lei tome-me, me faça tua por direito
Aproprie-se do meu chão, meu teto e leito.

Quero o teu crime, meu, amante, cúmplice.
Jacule por todo meu ser as balas do deleite
Possua-me, algeme-me, liberte meu aceite!

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 07/05/13


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