domingo, 18 de novembro de 2012

Boemia


Boemia

Em tragos gigantes de inspirações
Aparece fumaça que desenha no ar
Mistura-se a perfume e recordações
Na boca o doce gosto do eterno amar.

Em taças cristalinas de um passado
A folha bebe do grafite sincero verso
A poesia faz do meu ser embriagado
Despejando no papel o meu universo

A boemia me consome, e eu assumo.
É um deleite imenso esse meu vicio
Jogo-me na poesia, meu precipício.

Deturpada de poemas sou boêmia
Me pego desperta nas madrugadas
Eu e as escritas somos desregradas!

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 18/11/12

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