sábado, 8 de setembro de 2012

Depois da tempestade


Depois da tempestade

Nuvens de ciúme se armam, chega a tempestade
Traz nos pingos relâmpagos de desentendimentos
Há trovões nas palavras que vibram com maldade
Imo contorce em sopros: desencontro de ventos.

Chove fortes verbos que asfixiam alma e coração
Granizo de ofensa, a essência se sente agoniada
Tudo a frente se ofusca bloqueando toda a visão
Toda a ternura dimana-se em violenta enxurrada.

O barulho é presente em ações e causa agravos
O medo do alagamento aborda e abala a mente
De repente vai a tempestade; agora é ir à frente.

Os agravos causados são renovados com calma
Da ruína nasce o pedido de desculpa e perdão
Depois dessa tempestade, vem a reconciliação!

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 08/09/12

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