quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

"Das acontecências"


(imagem do Google)
‘Das acontecências’

Ela se intitula: namorada; é conveniente.
Na balada ela está a tiracolo é a princesa,
Lá no barzinho é exibida por ser atraente,
Ele alheio. Ela: manga de fora, vira a mesa.

E na garupa da sua moto ela vive divando,
E no carro ela que manda; primeira dama,
E mora no mundo da lua, por ai viajando,
As bebidas, comidas, viagens e até cama.

Academia, salão de beleza marca presença,
O dia todo batendo perna, ele a sustenta,
E roupas caras com joias raras ela ostenta.
                                           
Se ele adoece, não aparece e nem pensa,
Tanta coisa a fazer, desculpa esfarrapada,
Se tirar Amor de n(amor)ada, sobra nada.

Raquel Ordones
Uberlândia MG - 10/02/16
Soneto infiel - sem métrica



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