Sobre café, da manhã, tarde e sempre, amém!
Fogão à lenha, alastra o fogo na madeira.
Primeira hora; manhã; apaga o lampião.
Chão de terra batida; úmido, sem poeira.
Chaleira com a água em pura ebulição.
No vão da porta o sol penetra: faz clareira.
Ligeira a galinha vem com a criação,
O leitão pede comida em sua sujeira.
Desempoleira o galo em sua tradição.
Então; e na cozinha brilha a cristaleira.
Passadeira forra a mesa, em matiz limão.
Emoção, o cheiro espalha de tal maneira.
Da laranjeira o suco; bolo e o requeijão.
O pão de queijo, mel e a rosquinha caseira
Do Bandeira: café com pão, café com pão...
Raquel Ordones
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