(imagem do Google)
Crime “paixonal”
Era uma vez uma saudade dominadora, possessivamente
quente.
Mostrando flashes de um passado bom, logo ali acontecido,
quase ao alcance dos corpos,
num tempo presente não permitido o reencontro.
Mas a oportunidade veio e veio armada da desforra;
foi chegando de mansinho
E como num pulo de gato, o abraço!
A saudade foi atingida pelo não motivo de ser no momento.
Estrebuchou de vontade de estar ali, bem no meio. Sem
cabimento.
Foi ignorada, não correspondida, não reconhecida e
ferida jurou vingança:
_Quando eles se forem, eu volto e pego um por um!
Raquel Ordones
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