Fiz-te estrelas
Nuvens até então acobertava o céu
Longínquas, efêmeras e carregadas.
De repente um clarão, cai-se o véu.
O trovão, tantas gotas derramadas.
E continha tanto de ti naquela chuva
Cada gota possuía exato o teu cheiro
Joguei-me, calhou em mim feito luva.
Do inicio ao fim, no pingo derradeiro.
E tinha dado a
hora do sol, anoitecia.
Era verão e a primeira estrela, avistei,
Então dei a ela o teu nome, lacrimejei.
Outras surgiram, cultivei-as em poesia.
Dei outra vez teu nome, inventei parto!
E fiz-te estrelas no teto do meu quarto.
ღRaquel
Ordonesღ
Uberlândia
MG 08/03/15
Nobreza
ResponderExcluirEstremeço de prazer ao visitar seu espaço
Sua mágica poética me torna iluminado
Como gotas de chuva, caem o alegre choro
Por me sentir orvalhar no seu belo regaço.
Dizer que sonho acordado já não mais carece.
Todos sabem no meu universo quem mais brilha.
Tenho dito quando posso já não causa espanto.
Que a poesia da linda musa, pra mim é prece.
A observo no meu canto escondido, dela distante.
Curto sua beleza e me excito nas suas poesias.
Mesmo sabendo que jamais chegarei ao seu alcance.
Sendo ela neste universo, estrela de 1ª grandeza.
Sou aquele planeta que a orbita bem distante.
Mas recebe dela calor, belo gesto de sua nobreza.
GIlvanildo