segunda-feira, 21 de abril de 2014

A saudade mora em mim

A saudade mora em mim

Quando você não vem ela é um tanto forte
A saudade que é baderneira em meu cerne
Grita você por meus cantos, me tira o norte
Provoca frisson em minha alma e epiderme.

Conversa comigo e com todos os meus eus
E ora é monólogo que às vezes não entendo
Outras vezes eu acho que é mágica de Deus
É essa fúria gostosa que quase compreendo.

Você está em mim, disso tenho total certeza
Empurra em todas as minhas janelas e porta
É algo bom que me compõe, mas me entorta.

Às vezes é algo tão forte e ora é tanta leveza
Sem ponto final é interrogação que exclama
São minhas reticências gritando que lhe ama.

ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 21/04/14



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