terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Culpada


Culpada

E um dedo de prosa sentado à mesa
Ouvindo o pensamento em emoção
Ardem nos olhos saudade e tristeza
Tanto gole de acelerada imaginação.

Então cheira a fumaça da lembrança
Misturada a um perfume de saudade
E tudo está ébrio retido em herança
Trago de mentira, sorvo de verdade.

Entornada na transparência do vidro
A cachaça no copo sem saber nada
Torna-se cúmplice na fria madrugada.

Tontos versos em desordem vagueiam
Perdem-se nas ruas e em meio a praça
Embriagados; e a culpa é da cachaça!

ღRaquel Ordonesღ .
Uberlândia MG 25/02/14

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