Erupção de mim
Surge uma força de dentro, nem sei onde estava
Talvez na gaveta de mim; até então adormecida
E quem sabe essa lava eu já nem mais esperava
E eu não sei por que ela já nem mais se acendia.
E a febre das minhas mãos o seu corpo procura
E um cheiro tão quente dissemina e foge da tez
Um doído anseio de gosto bom me leva a altura
E a vontade surge, surge de novo, mais uma vez.
E os poros irrompem em escorrência e frêmitos
Estonteante apetite que abocanha corpo e alma
Possui seu processo, antes disso nada o acalma
E é quente a sede de beijos e a fome dos corpos
Uma culminância de um sentir que nada explica
Então escorre de tez para tez, passa, e tudo fica.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG 16/01/14
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